Como agua que cayera
en ninguna parte.
Como ascuas apagadas
hace tiempo.
Como
ceniza incrustada
en un plato, reseca.
Como
música que arriba, ahogada,
a
los oídos sordos del silencio.
Como
semilla sembrada
que nunca germinó.
Como
el vaso del que bebo,
siempre vacío.
Como
la puerta anunciada
que va a ningún sitio.
Como
cofres de aire
con cierre de acero.
Así
es tu ausencia.
Y tu nombre me succiona.
Y
tus adioses me entierran.
Kayele
(Las Especies)
Música: Samba em Preludio (Esperanza Spalding - Esperanza, 2008)
Eu sem você não tenho porquê / Yo sin ti no tengo porqué
Porque sem você não sei nem chorar / porque sin tí no sé ni llorar
Sou chama sem luz, jardim sem luar / Soy llama sin luz, jardín sin luz de luna
Luar sem amor, amor sem se dar / Luz de luna sin amor, amor sin ser dado
Eu sem você sou só desamor / Yo sin ti soy sólo desamor
Um barco sem mar, um campo sem flor / Un barco sin mar, un campo sin flor
Tristeza que vai, tristeza que vem / Tristeza que va y tristeza que viene
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém / Sin ti mi amor no soy nadie.
Ah, que saudade / Ah, qué añoranza
Que vontade de ver renascer nossa vida / qué deseo de ver renacer nuestra vida
Volta, querida / vuelta, querida
Os meus braços precisam dos teus / Mis brazos precisan los tuyos
Teus abraços precisam dos meus / Tus abrazos precisan los míos
Estou tão sozinho / Estoy tan solo
Tenho os olhos cansados de olhar para o além / Tengo los ojos cansados de mirar más allá
Vem ver a vida / Ven a ver la vida
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém / Sin ti mi amor no soy nadie.
Eu sem você não tenho porquê
Porque sem você não sei nem chorar
Sou chama sem luz, jardim sem luar
Luar sem amor, amor sem se dar
Eu sem você sou só desamor
Um barco sem mar, um campo sem flor
Tristeza que vai, tristeza que vem
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém
Ah, que saudade
Que vontade de ver renascer nossa vida
Volta, querida
Os meus braços precisam dos teus
Teus abraços precisam dos meus
Estou tão sozinho
Tenho os olhos cansados de olhar para o além
Vem ver a vida
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém
Badem Powell y Vinicius de Moraes (1962)
2 comentarios:
Me gusta el poema.
Me alegro!
:)
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